Blog criado com o intuito de reunir crônicas sobre jogadores, partidas e outras histórias que marcaram época no Esporte Clube Vitória.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

E o Vesgo se imortaliza

Caricatura de Mário Sérgio, por Chico Soza

 Adorado por onze de cada dez rubro-negros de longa data, o irreverente Mário Sérgio partiu na última alvorada deixando a nação rubro-negra enlutada com sua passagem. Ontem se foi um pedaço de um revólver 38, uma roda de um Volkswagen SP2, um passe de calcanhar com ousadia, um banho de água num cartola, uma birra com Yustrich. Não é atoa que hoje o Vitória abre passagem pra um tal Mário Sérgio, conhecido como Marinho, ser o craque da equipe. Mário Sérgio Pontes de Paiva é o fiel retrato de um Esporte Clube Vitória campeão, é a estampa dos áureos tempos rubro-negros. É um jogador capaz de receber flores de um zagueiro rival linha dura.

 Diante dos clichês do primeiro parágrafo abro espaço pra falar em primeira pessoa neste. Quando há exatos um ano e três meses atrás foi postado aqui no blog a crônica "Mário Sérgio... o Vesgo" , me recordo que um leitor e torcedor rubro-negro contou nas redes que o pai dele frequentava a Fonte Nova não por causa do Vitória, não por causa do Campeonato Baiano, ou do Brasileirão, mas sim para ver Mário Sérgio jogar futebol. Dessa forma ele completava: "meu pai não era torcedor do Vitória, meu pai era torcedor de Mário Sérgio". 

 A comoção de ter visto o Vesgo jogar é algo pra poucos. Hoje podemos dizer que os torcedores mais velhos, todos aqueles que tiveram a miragem de Mário Sérgio vestindo vermelho e preto foram e são afortunados. Se hoje pra vermos um vídeo de dois minutos dos melhores momentos de um atleta precisamos de lances de várias de suas partidas, Mário Sérgio precisaria de somente uma pra tal. Que a rebeldia do Vesgo viva sempre dentro de cada jogador, pois foi também seu gênio forte e sua personalidade rija que fizeram do Leão o que ele é hoje. Dizem as más línguas tricolores que o Vitória não tem estrela. Hoje nós temos uma no céu, o eterno Vesgo!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Quarentinha... um artilheiro paraense



  A Bahia contou com diversos artilheiros nas suas primeiras décadas de futebol. Popó, Siri, Juvenal... mas nenhum deles foi tão notável quando Quarentinha. O atacante paraense, apesar de ter sido revelado pelo Paysandu, se destacou nos gramados baianos pelo Vitória e fez fama no mundo posteriormente com a camisa do Botafogo e da Seleção Brasileira. Foi dessa forma que alcançou feitos eminentes como a maior artilharia da história do Botafogo de Futebol e Regatas, e a melhor média de gols pela Seleção Brasileira.