Blog criado com o intuito de reunir crônicas sobre jogadores, partidas e outras histórias que marcaram época no Esporte Clube Vitória.

sábado, 18 de novembro de 2017

Reginaldo... o ponta sessentista



 Marcado por ter um das melhores divisões de base do país, o Vitória sempre se mostrou como um clube capaz de revelar atletas. Não era tão diferente em outros tempos. Nos anos 60, o clube revelou diversos jogadores em posições diferenciadas. Entre os mais diversos nomes que figuraram com a camisa do Leão nessa década estava o de Reginaldo, ponta habilidoso, que em suas três passagens pelo clube, marcou-se de forma característica ao fazer gols nos certames mais decisivos.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Anos 40... o Vitória vai a Aracaju



 Eternizada nos versos do baiano Caetano Veloso em 1979 no álbum Cinema Transcendental, a cidade de Aracaju, um dos principais paraísos nordestinos foi centro de excursões do Esporte Clube Vitória na década de 40. O futebol sergipano, outrora subjugado a Bahia, começara a tomar sua própria forma. Fato é que foi alvo de jornadas de outros clubes do desporto baiano. Em 1917, o República foi a capital sergipana e voltou derrotado. Depois dele, Botafogo-BA, Bahia e Galícia fizeram suas visitas ao estado vizinho. O Vitória por sua vez tardou em visitar a terra do cajueiro, mas na década de 40 rumou para Sergipe em duas ocasiões. A primeira, em 1940. E a segunda em 1942.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Mário Sérgio e o calção

O feito extravagante do Vesgo foi tema na imprensa esportiva.

 A figura de Mário Sérgio enquanto jogador do Esporte Clube Vitória nunca deixou a desejar para o torcedor rubro-negro. O Vesgo com seu futebol que desconcertava rivais, agradava a gregos e troianos nas arquibancadas da Fonte Nova, e tamanha era a sua aclamação diante da torcida rubro-negra, que no Campeonato Baiano de 1972 ele ficou somente de sunga no gramado na comemoração do título do segundo turno do estadual.

domingo, 30 de julho de 2017

Vitória x Cruzeiro e a Seletiva pra Liberta de 99

Vitória e Cruzeiro no prélio que definiu o finalista da Seletiva. (Foto: reprodução do Youtube)
 Por pouca vezes o Esporte Clube Vitória não chegou a principal competição das Américas, a Copa Libertadores. Em 1993 o Leão não se classificou, pois na época ganhava vaga para o certame somente o campeão brasileira e da Copa do Brasil. Em 2010, sem a conquista do título da Copa do Brasil, o time ficou novamente no quase e em 2013, o clube fez sua melhor campanha na era dos pontos corridos (ficou em 5°), mas não foi suficiente para chegar ao sonhado G4, com o qual conviveu com a possibilidade até a última rodada. Por sua vez, em 1999 o rubro-negro fez mais uma de suas belas campanhas na Série A do Brasileirão, obtendo a terceira colocação, porém teve a chence de disputar a vaga num torneio seletivo com clubes que outrora já haviam sido desclassificados da competição.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

1934... o BaVi que terminou em suicídio


 O clássicos BaVi, conhecido pela sua forma fulminante de disputa, já fez vítimas entre os torcedores, seja matando-os (literalmente) do coração ou por via da violência entre as torcidas. É de senso comum imaginar que mortes podem preceder ou suceder um clássico hoje em dia, porém não é de se imaginar que uma partida já acometeu a morte de um jogador. Em 1934, um atleta tricolor acabou se suicidando após um clássico e a notícia repercutiu no país como um fato inédito para o futebol.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Gringo... o artilheiro sergipano



 Os anos 40 pode parecer para a torcida do Vitória uma década oculta, em relação a conquistas de torneios. Porém, foi nesta época em que o clube tinha entre suas maiores conquistas o antigo Torneio Início do Campeonato Baiano. Porém, foi entre esses anos que figuraram grandes nomes na artilharia do clube, atletas que em campo eram verdadeiros matadores como Siri e Juvenal, estes mais aclamados pela torcida. Porém, outro que se destacou com a camisa rubro-negra foi o atacante Gringo, sergipano que teve 29 gols em 29 jogos pelo Leão e que se envolveu num imenso imbróglio para ir jogar no Flamengo.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Os argentinos que vestiram a camisa rubro-negra

 Apesar das rivalidades, os portenhos há muito tempo foram presença garantida no futebol brasileiro. No Vitória, especialmente, alguns se destacaram com a camisa rubro-negra como Fischer e Escudero. Contando com os novatos Dátolo e Pisculichi, chega a 20 o número de argentinos que atuaram pelo Leão, conheça abaixo os outros dezoito nomes da Argentina que aqui jogaram em ordem cronológica.

1 - Dante Bianchi (1940 e 1949)
Bianchi foi de jogador a treinador do Vitória na mesma década.

 O meia Dante Jorge Bianchi pertencia ao rival Bahia quando foi emprestado em 1940 apenas para um amistoso contra a Seleção Bahiana. Atuaram ao seu lado nesta partida os gringos Papetti e Avalle, também do rival. Esses atletas reforçaram o rubro-negro que estava com seu time todo desfalcado, com seus jogadores servindo a própria seleção. Em 1949 Bianchi foi contratado para ser técnico do Vitória. Em sua estréia como treinador, enfrentando o modesto Guarany, Bianchi resolveu se escalar como titular e jogou toda a partida, mas não teve boa atuação e não se arriscou nos jogos seguintes, limitando-se apenas ao comando técnico da equipe. Foram dezessete partida treinando o Leão. Bianchi comandou também os principais clubes do Recife, além do Central-PE, Centro Limoeiro, Treze-PB, Leônico, Botafogo-BA, Bahia, Fortaleza...

sábado, 4 de fevereiro de 2017

De Juvenal a Allan Dellon: os dez maiores artilheiros do Vitória e suas peculiaridades

 Na última sexta-feira (3) o blog Memórias do E.C. Vitória completou dois anos de existência. Em comemoração ao fato, listaremos abaixo os dez maiores artilheiros da história do Esporte Clube Vitória e suas peculiaridades para com o clube. Atletas de nove décadas diferentes, desde os anos 30 até a década atual, que somados fizeram 1007 gols com a camisa rubro-negra. Segue abaixo os dez artilheiros do Leão.

10 - Allan Delon (90's e 2000's)
O maior artilheiro do Vitória no Brasileirão
 Allan Delon e artilharia são sinônimos. O meia que jogou durante nove anos pelo Leão, indo da base ao profissionalismo, conquistou quatro títulos do baiano com o clube e por três vezes foi campeão da Copa do Nordeste. Dentre seus feitos, alcançou a marca de maior artilheiro do Vitória em brasileiros e a segunda maior artilharia no Barradão. Com nome de artista, não poderia ser diferente. Se ele não foi contracenar e resolveu vir aos palcos do futebol, foi pra brilhar. Marcou 76 gols em 239 jogos pelo rubro-negro.


9 - Matos (50's)
Matos, no centro da imagem, junto do quinteto rubro-negro de 1957.
 Samuel Matos foi um dos principais atletas do Vitória no ano de 1957. Junto de Enaldo, Teotônio, Lia e Salvador, conquistou o Campeonato Baiano daquele ano, o terceiro do Vitória na década de 50. Ainda fora convocado para a Seleção Baiana que foi ao Chile representar a Seleção Brasileira na Taça Bernado  O'Higgins, chegando a marcar gols no solo chileno. O atacante marcou 77 gols em 145 jogos pelo Vitória, de 1957 a 1961.

8 - Neto Baiano (2000's e 2010's)
Em 2012, Neto quebrou tabus no Baianão.
 Desta lista é bem provável que Neto Baiano seja o menos estranho ao torcedor rubro-negro. Artilheiro recente, de temperamento forte e um tanto destemperado, Neto se destacou no Vitória mais em sua segunda passagem. Na primeira foi influente na conquista do tri do baianão, mas pela Copa do Brasil cuspiu em um atleta do Vasco e foi suspenso por cinco jogos, assim, sendo emprestado pro futebol japonês. Voltou em 2011 e seu primeiro gol na nova reestreia foi em cima do Bahia. Acontece que quando se fala em Neto Baiano com certeza vem a mente do rubro-negro as alfinetadas no rival e o memorável jogo contra o ABC, onde perdendo por 2 a 0 em pleno Barradão, o atacante balançou três vezes a rede e classificou o time na Copa do Brasil, em 2012. Chegou a jogar novamente em 2015, mas não despontou. Foram 85 gols pelo Vitória em 144 jogos.