Na última sexta-feira (3) o blog Memórias do E.C. Vitória completou dois anos de existência. Em comemoração ao fato, listaremos abaixo os dez maiores artilheiros da história do Esporte Clube Vitória e suas peculiaridades para com o clube. Atletas de nove décadas diferentes, desde os anos 30 até a década atual, que somados fizeram 1007 gols com a camisa rubro-negra. Segue abaixo os dez artilheiros do Leão.
10 - Allan Delon (90's e 2000's)
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O maior artilheiro do Vitória no Brasileirão |
Allan Delon e artilharia são sinônimos. O meia que jogou durante nove anos pelo Leão, indo da base ao profissionalismo, conquistou quatro títulos do baiano com o clube e por três vezes foi campeão da Copa do Nordeste. Dentre seus feitos, alcançou a marca de maior artilheiro do Vitória em brasileiros e a segunda maior artilharia no Barradão. Com nome de artista, não poderia ser diferente. Se ele não foi contracenar e resolveu vir aos palcos do futebol, foi pra brilhar. Marcou 76 gols em 239 jogos pelo rubro-negro.
9 - Matos (50's)
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Matos, no centro da imagem, junto do quinteto rubro-negro de 1957. |
Samuel Matos foi um dos principais atletas do Vitória no ano de 1957. Junto de Enaldo, Teotônio, Lia e Salvador, conquistou o Campeonato Baiano daquele ano, o terceiro do Vitória na década de 50. Ainda fora convocado para a Seleção Baiana que foi ao Chile representar a Seleção Brasileira na Taça Bernado O'Higgins, chegando a marcar gols no solo chileno. O atacante marcou 77 gols em 145 jogos pelo Vitória, de 1957 a 1961.
8 - Neto Baiano (2000's e 2010's)
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Em 2012, Neto quebrou tabus no Baianão. |
Desta lista é bem provável que Neto Baiano seja o menos estranho ao torcedor rubro-negro. Artilheiro recente, de temperamento forte e um tanto destemperado, Neto se destacou no Vitória mais em sua segunda passagem. Na primeira foi influente na conquista do tri do baianão, mas pela Copa do Brasil cuspiu em um atleta do Vasco e foi suspenso por cinco jogos, assim, sendo emprestado pro futebol japonês. Voltou em 2011 e seu primeiro gol na nova reestreia foi em cima do Bahia. Acontece que quando se fala em Neto Baiano com certeza vem a mente do rubro-negro as alfinetadas no rival e o memorável jogo contra o ABC, onde perdendo por 2 a 0 em pleno Barradão, o atacante balançou três vezes a rede e classificou o time na Copa do Brasil, em 2012. Chegou a jogar novamente em 2015, mas não despontou. Foram 85 gols pelo Vitória em 144 jogos.
7 - Ramon Menezes (90's e 2000's)
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De aspirante a veterano. |
Não é atoa que Ramon Menezes carrega consigo a alcunha de Reizinho da Toca. Quando chegou ao Vitória em 1994, em seu primeiro jogo marcou três diante da Seleção de Jacobina e 22 dias depois marcou um num BaVi. Uma curiosidade é que desse clássico, que resultou em 4 a 0, em diante, o meia só marcou em triunfos do Leão com quatro gols. 4 a 1 no Inter, 4 a 2 no Jequié, 4 a 0 no Bahia, 4 a 0 no Fluminense de Feira e 4 a 0 no Camaçari. Até marca num 2 a 1. A primeira passagem foi bem sucedida e ele foi vendido pro Bayer Leverkusen-ALE. Voltaria somente em 2008, aos 35 anos, para novamente despontar. Foi nessa segunda passagem que foi intitulado de Reizinho da Toca, tendo chegado até o vice-campeonato da Copa do Brasil com o clube em 2010. Foram 88 gols em 189 jogos.
6 - Didico (60's)
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Didico, o Terrível Matador. |
Se o Vitória foi bicampeão baiano na década de 60 mesmo sob o boicote da imprensa desportiva da Bahia, isso se deve em parte a
Didico, que muito antes de Júnior, já era apelidado de Diabo Loiro. Apesar de não possuir bastante habilidade, era um centroavante que sempre encontrava o caminho do gol, não importando se seus tentos seriam assinalados debaixo das traves ou em bolas aéreas. Ele chegou ao Vitória em 1963, em uma troca com o Bahia pelo zagueiro Roberto Rebouças. Quando o clube não mais podia renovar seu contrato a torcida rubro-negra com a devoção que tinha por seu futebol, chegou a organizar um show de Zé Keti para arrecadar dinheiro. Não foi o suficiente, mas ele prosseguiu no plantel leonino após receber o título de sócio do clube. Marcou 89 tentos em 163 jogos.
5 - André Catimba (70's)
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André Catimba, o ídolo-mor. |
Ídolo-mor do Esporte Clube Vitória, André Catimba é a personificação do rubro-negro nos anos 70. Já tendo jogado no Galícia e no Ypiranga, André veio a despontar no Vitória junto com Mário Sérgio e Osni no trio de 1972. Em cinco temporadas no clube, conquistou os torcedores do Leão aos montes, tendo sido um dos principais responsáveis pelo título de 72 e a boa campanha no Brasileirão de 1974. Numa ocasião em que o ponta Osni provocou uma confusão num BaVi de Dia das Mães, André partiu pra briga com os jogadores do Bahia e conta-se que tamanha foi a confusão que até o governador ACM teve de descer das tribunas para que fosse apartada a briga. O jogo terminou 1 a 0 pro Leão, com gol de André. Foram 90 gols em 191 embates.
4 - Sena (70')
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O arisco Sena. |
Com passagens no futebol carioca e também pelo Atlético de Madrid e Rayo Vallecan, o atacante Sena veio para o Vitória na segunda metade dos anos 70 e foi a sensação do rubro-negro durante essa época, jogando ao lado de nomes como Dendê, Wilton e Zé Júlio. Bom batedor de falta que era e com uma percepção de jogo diferente dos demais, foram quatro anos defendendo o Leão e 109 gols marcados em 192 partidas disputadas.
3 - Osni (70's)
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Osni, o pequeno-grande. |
Figura ímpar entre os torcedores, Osni Lopes veio para o Vitória após passagens no futebol paulista e carioca. Justo em 1972, ano em que formou o famoso trio com Mário Sérgio e André Catimba. O pequeno Osni mostrou-se grande nos campos com sua habilidade. Com o Vitória, foi campeão baiano em 1972 e nos anos posteriores conquistou taças individuais pelo clube, como a Bola de Prata da Placar de 1973 e a de 1974. Num BaVi de 1973 o Bahia entregou flores ao Vitória por ocasião dos seus 74 anos. Em campo, tudo degenerou, quando Osni foi da habilidade a provocação, ao conduzir a bola com o joelho diante de Romero, lateral-esquerdo do rival que não perdoou e partiu pra porrada. Envergando a rubro-negra, Osni marcou 111 gols em 238 jogos.
2 - Siri (30's e 40's)
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Cyridião, mais conhecido como Siri. |
Cyridião de Araújo Viana, conhecido futebolisticamente como Siri era irmão de Jayme Viana, o Bengalinha, também ídolo do Vitória na década de 40. Seu ingresso no clube foi em 1938, onde permaneceu até 1946, quando se transferiu pro rival. Foi o artilheiro do Campeonato Baiano de 1945 junto a Toinho, do Botafogo-BA, com quinze gols. Em certa feita, o atleta do Rio Vermelho marcou sete dos nove gols do Vitória numa goleada em 9 a 1 aplicada ao Galícia. Nacionalmente, a marca só seria superada por Pelé alguns anos depois. Foram 132 gols em 138 jogos pelo rubro-negro, clube que voltou a defender no ano de 1949.
1 - Juvenal (40's e 50's)
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Juvenal "O Jegue Alemão" |
Máximo artilheiro do Leão da Barra,
Juvenal começou a trilhar sua artilharia ainda nos anos 40, quando o clube sequer era profissional. Natural de São Félix, o atacante começou aos 16 anos no futebol pelo Flamengo de Ilhéus e ainda em 1943 veio parar no Vitória, estreando com um gol em cima do Ypiranga, num 3 a 1. Defendeu o clube até defendeu até meados de 1946, quando foi jogar em clubes do Sudeste. Em seu regresso em 1950 continuou a assinalar gols como fizera antes. Em 1951 marcou dois no triunfo em 3 a 1 no primeiro BaVi da Fonte Nova, e já em 1953 marcou novamente dois na final do baiano que pôs fim ao jejum de títulos do Vitória. Desta forma converteu-se o Leão em campeão baiano e ele atuando até 1955 somou exatos 150 gols, e assume há mais de 60 anos o posto de maior artilheiro do rubro-negro, com uma média de 0,78125 gols por jogo e 192 partidas disputadas.
Estou pensando em fazer um vídeo com essas informações, obrigado pelas informações.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho cara, há tempos venho procurando alguma informação sobre os maiores goleadores do clube , mas só se ver os artilheiros do Barradão. Obrigado !!!
ResponderExcluirparabéns pelo trabalho de pesquisa
ResponderExcluirMaravilhoso
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