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(Acervo de Galdino Silva) |
Pela Taça Bernardo O'Higgins, parte do elenco do Esporte Clube Vitória representou a Seleção Brasileira em confronto contra o Chile. Pra ocasião, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) indicou a Seleção Baiana pra representá-la no torneio amistoso, no qual constaria dois jogos em solo chileno. As duas partidas foram disputadas na capital Santiago, e diferente da primeira edição - de dois anos antes - quem venceu foi o time da casa.
O time brasileiro foi formado por atletas de cinco agremiações baianas. Dentre elas: Vitória, Bahia, Botafogo-BA, Ypiranga, Galícia e Fluminense de Feira. A dupla BaVi notabilizou-se nesse ano. Os rubro-negros pelo fato de vir a conquistar o estadual - isso em 1958 - e os tricolores por terem feito sua primeira excursão para fora do país.
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Convocados para o Torneio. (Acervo de Galdino Silva)
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Dessa forma, foram para o confronto contra a La Roja, dezenove jogadores, dentre os quais, sete eram do Leão (Albertino, Boquinha, Pinguela, Ceninho, Lia, Matos e Teotônio), dois do Touro do Sertão (Periperi e Raimundinho), cinco do Bahia (Henrique, Vicente Arenari, Zé Alves, Otoney e Wassil), dois do Ypiranga (Pequeno e Hámilton), um do Galícia (Walder) e um do Botafogo-BA (Nelinho). Além do técnico Pedrinho, que também era do Vitória, e o preparador físico José Coelho.
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O ataque baiano que foi ao Chile. (Acervo de Galdino Silva) |
O primeiro confronto se deu no dia 15 de setembro, um domingo. Sob a arbitragem do inglês Walter Manning, os chilenos venceram os brasileiros no jogo de número 220 da seleção canarinho. O gol dos adversários foi marcado por Meléndez aos 14 da primeira etapa. Neste dia a a Seleção Baiana/Brasileira foi a campo com: Periperi, Pequeno, Walder (Henrique), Pinguela e Nelinho; Boquinha e Teotônio (Wassil); Matos, Ceninho, Otoney e Raimundinho.
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Time da Seleção Baiana que representou o Brasil na Taça Bernardo O'Higgins. (Acervo de Ubiratan Brito)
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No jogo de volta, o selecionado brasileiro foi a campo com: Periperi (Albertino), Pequeno, Henrique, Pinguela e Nelinho; Zé Alves e Teotônio; Matos, Hamilton, Otoney (capitão), Raimudinho (Wassil). No confronto o empate se deu em 1 a 1 com a partida sendo mediada pelo chileno Danor Morales. Matos, jogador rubro-negro, marcou aos 15 minutos do primeiro tempo. O jogo foi decidido na prorrogação, quando o atacante José Fernandez (do Palestino) marcou pros chilenos.
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Escrete brasileiro no Estadio Nacional, em Santiago. (Acervo de Ubiratan Brito) |
Milton, o Memórias tem potencial de crescimento como você. Você pode divulgá-lo no meu blog Abacate Turbinado. Endereço: www.abacateturbinado.blogspot.com.br
ResponderExcluirFui professor do Colégio Salesiano de Salvador em 1959. Do dormitório do colégio, nas noites de jogo, ouvia-se perfeitamente o barulho da torcida na Fonte Nova. Aos domingos, Boquinha (às vezes, também Pinguela e Nelinho vinha bater bola com os alunos internos do Salesiano. Devo a ele umas dicas sobre como bater na bola para obter o efeito chamado "folha seca". Abraços e sucesso com o Blog.
ResponderExcluirExperiência enriquecedora deve ter sido esta. Grato, SRN!
ExcluirTimaço, o do Vitória; foi quando comecei a gostar de futebol.
ResponderExcluirFicha Técnica desse jogo:
ResponderExcluirhttps://futeboldaselecaobrasileira.blogspot.com/1970/09/chile-1-x-1-brasil.html