Mário Sérgio posa pra foto carregando a corbelle dada por Roberto Rebouças do Bahia. |
Se por agora em 2018 aquele que seria o Clássico da Paz do BaVi terminou com confusão generalizada, a história mostra que as pelejas entre rubro-negros e tricolores em jogos que seriam de paz já se fez presente uma vez. Aconteceu em 1973, quando em 13 de maio, o Vitória completava 74 anos no desporto. Naquele mesmo dia, estava marcada uma partida entre os dois clubes válida pelo Campeonato Baiano.
O que houve no no pré-jogo foi uma mera ocasionalidade. O capitão tricolor, o zagueiro Roberto Rebouças, entregou ao capitão rubro-negro, Mário Sérgio, uma corbelle de flores como presente pelo aniversário do Leão da Barra. Antes da bola rolar, tudo ia bem. Os dois atletas tiraram fotos lado a lado segurando a corbelle e o mais. Embora o presente tenha parecido sutil, em campo a coisa degringolou. Osni, o pequeno ponta do Vitória, tendo a bola nos pés, ao invés de tentar um drible pra cima do lateral tricolor Romero, dobrou o joelho até encostá-lo na bola. A reação efusiva do rival veio em seguida e logo o pau comeu no campo de jogo.
André Catimba, autor do gol que deu o triunfo ao Vitória naquela tarde de domingo entrou na porrada junto com os companheiros. A confusão foi generalizada e sequer a presença do governado Antônio Carlos Magalhães foi capaz de deter o que havia se instaurado no campo de jogo. Diz-se até mesmo que ACM desceu as tribunas de honra da Fonte Nova afim de apaziguar os ânimos. Ao fim do jogo, 1 a 0 Vitória bem aplicado, num tremendo Dia das Mães.
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