O Esporte Clube Vitória sempre contou em sua história com torcidas movidas por intensidade e paixão que o time proporciona. Desde as antigas "Batucada", "Barão de Mococoff" e "Vanguarda Rubro-Negra" até as épocas mais recentes com a "Leões da Fiel", "Os Imbatíveis" e a "Camisa 12".
Neste cenário de torcidas contemporâneas, surgiu no ano de 2007 o Movimento Sempre Vitória, a primeira barra-brava do Leão. Uma torcida, ou no caso "hinchada", nos moldes argentinos, que ao invés dos fardamentos das organizadas preferia exaltar a camisa do clube, alentando durante 90 minutos e alguns acréscimos.
O MSV teve sua estreia em julho de 2007. Na partida, os 'hinchas' localizaram-se no lado direito do Barradão, atrás do gol. O jogo em questão foi diante do Coritiba, e o Vitória venceu pelo placar de 3 a 1. Não demorou pras inovações serem trazidas pro estádio. Diversas bandeiras começaram a tremular nas arquibancadas, os bumbos a aliaram-se ao repertório de cânticos, e as bobinas também começaram a fazer parte da festa.
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Percussão da MSV |
As músicas também abrangiam uma temática dessemelhante. Os torcedores da MSV tinham dentre seus gritos o famoso "Ninguém cala esse nosso amor" cantado pelos ultras do Porto, o "Horto Magiko" da Gate 13 - torcida do Panathinaikos - e o viral "Ei Apodi, faz a dança do Siri".
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MSV cantando o "Horto Magiko" |
No fim do ano, para a alegria dos rubro-negros, o Vitória conquistou o acesso para a primeira divisão numa goleada em 4 a 1 sobre o CRB. O Movimento Sempre Vitória mostrou-se peça fundamental pra volta do clube a elite do futebol brasileiro, apoiando o clube em jogos importantes. A MSV deixou seu legado no Manoel Barradas, mas hoje em dia compõe o grupo das torcidas extintas.
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MSV no jogo contra o Barueri |
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Torcedor rubro-negro no estilo barra brava. |
Abaixo, alguns vídeos da MSV:
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