Na última quarta-feira (23) foi lançado na página da Torcida Vitória Candango o "Desafio das Camisas do Vitória". O manto que foi postado, foi utilizado pelo Vitória no ano de 2009, quando a empresa Champs começou a patrocinar o clube. Hoje será mostrado, jogos importantes em que a camiseta foi usada e também fatos curiosos com esse material esportivo.
O Vitória marcou dois gols antológicos contra a equipe da Portuguesa em duas décadas diferentes. Nos anos 80 com o atacante Tadeu Macrini e já na década seguinte com o meia Petkovic. Os tentos foram assinalados em estádios diferentes. O paulista marcou na Fonte Nova e o sérvio no Canindé, porém o resultado terminou o mesmo ao final do confronto, 1 a 0 para o Leão.
O gol de Tadeu Macrini (1981): No dia 15 de março de 1981, o Vitória enfrentava a Portuguesa no Canindé em jogo válido pela segunda fase do Campeonato Brasileiro o rubro-negro havia perdido pro clube paulistano por 2 a 1, tomando dois gols de Wilson Carrasco e marcando com Paulinho. Quase um mês depois, no dia 04 de abril a Lusa foi a Salvador enfrentar o Vitória. Tadeu Macrini, importante atacante do clube não jogaria essa partida em virtude de ter se casado no dia anterior. O paulista fora dá um salve para os companheiros de equipe por causa da decisiva partida. Foi quando o técnico Belisco o fez ficar por lá e participar do confronto.
Tadeu Macrini marcou o gol contra a Portuguesa mesmo após ter se caso no dia anterior.
Tadeu tratou de ir buscar a mulher e levá-la para o estádio. Mesmo não alegando condições de jogo ficou no banco de reservas durante todo o primeiro tempo. Em transmissão para todo o Brasil, Silvio Luiz contestava a ausência do atacante na titularidade. O mesmo tratou de explicar para um dos repórteres que logo repassou a informação. Silvio brincava: "O Tadeu casou e não me chamou?". Do banco de reservas Tadeu assistia ao 0 a 0 entre os dois clubes. Foi quando Belisco lhe fez entrar em campo aos 28': "faz alguma coisa, 0 a 0 é deles". Macrini foi ao campo de jogo no lugar de Anílton, mesmo com a ressaca do seu casamento. Já nos acréscimos, o meia Zé Augusto no campo de ataque, dribla o defensor uruguaio Daniel González e cruza para a área. De cabeça, Tadeu assinala o tento que deu o triunfo ao Vitória aos 48 minutos da segunda etapa. Com o resultado, o Leão rumou para as oitavas-de-finais da competição.
O gol de Petkovic (1998):
Em 16 de agosto de 1998 o Vitória enfrentou a Portuguesa no Canindé, ainda válido pela primeira fase do Brasileirão. Há três partidas sem uma vitória, o Leão da Barra encontrava-se na 17° posição, tendo vencido a última 14 dias antes (2 a 1 contra o Botafogo, coincidentemente dois gols de Pet e fora de casa). O sérvio Petkovic já havia marcado dois gols no último jogo, um empate contra o Guarani em 3 a 3.
No Canindé, o rubro-negro jogou com a seguinte escalação: Sérgio; Eloy (Lula), Flávio Tanajura e Esquerdinha; Matuzalém, Donizete Amorim (Petkovic), Paulo César, Donizete Oliveira e Elivélton; Agnaldo (Alex Mineiro). Até a seguinte data cada equipe tinha vencido cinco jogos, além de seis empatados (pelo Campeonato Brasileiro). Diferentemente do último jogo contra o Bugre, Petkovic dessa vez começou no banco de reservas. Entrou no lugar do volante Donizete Amorim e aos 45' do segundo tempo, dominando a bola na grande área finta pra cima de um dos marcadores (são dois no lance), joga a bola pro lado, passa pelo meio dos dois e chuta forte na bola, que estufa as redes do goleiro Fabiano. Com isso, o Vitória encerrou um jejum de sete jogos sem vencer a Lusa no Brasileirão e subiu da 17° para 12° colocação.
Na última quarta-feira (09) a Torcida Vitória Candango postou em sua página a foto de uma camisa amarela do Esporte Clube Vitória. O time de 1997 contou com contrações de peso, como a do tetracampeão mundial Bebeto. Logo em seu primeiro jogo pelo clube ele usou uma camisa de cor amarela. Meses depois, o Vitória já fora do Brasileirão, participou do Festival Brasileiro de Futebol e nesse torneio utilizou outra camisa de cor amarela.
O Vitória iniciou na competição amistosa contra o São Paulo no dia 20 de novembro. O Festival Brasileiro de Futebol foi patrocinado pelo SBT e disputado na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Em seu primeiro confronto o rubro-negro venceu o São Paulo pelo placar de 3 a 1. Gols de Flávio, Uéslei e Petckovic. Em seguida encarou o Rio de Janeiro - atual CFZ -, vencendo por 2 a 0 com gols de Uéslei e Preto Casagrande. O último jogo aconteceu no dia 1° de dezembro. Diante do Coritiba - campeão - o Vitória perdeu por 5 a 2, anotando gols com Evando e Emérson. Assim, deixou a competição em 2° do Grupo A.
A camisa que entrou em vigor no ano seguinte como primária, foi outra camisa de cor predominante
vermelha, porém com os mesmos detalhes da amarela usada em novembro de 1997. A cor preta começou a contornar a nova camiseta. Enquanto a parte rubra centralizava-se no meio, a parte preta ia das laterais até os ombros e mangas. Também nas mangas e nas laterais, teve-se uma ondulação em rubro-negro. O Vitória venceu o tricampeonato baiano em 1998 e em 1999 acabou mudando para uma camisa que homenageava a cidade de Salvador.
Capa da Revista Vitória destaca a apresentação dos novos uniformes. (Créditos: amarildosilva.com.br)
Verso das duas camisas. As camisetas se diferenciam apenas no número, pois uma contém o nome "Topper" e outra o símbolo do patrocinador esportivo. (Fotos: Claudionor e Torcida Vitória Candango)
As camisas postadas na última quarta-feira (02) na página da Torcida Vitória Candango remetem a cerca de quatro anos da história do clube. Uma delas entrou em vigor em 1988 e figurou em 1989 com a conquista do Campeonato Baiano. A outra começou a ser utilizada em 1990 e também se notabilizou pela conquista de um baianão, vigorando até 1991.