Blog criado com o intuito de reunir crônicas sobre jogadores, partidas e outras histórias que marcaram época no Esporte Clube Vitória.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Mantos da História: as camisas das campanhas de 92 e 93
Camisa de 1993 e 1992. As duas tem golas diferentes. A tonalidade das cores também se distinguem nas duas camisetas. (Créditos: Torcida Vitória Candango)
O último "Desafios das Camisas" postado pela Torcida Vitória Candango corresponde a duas camisas que tiveram imensa importância e ficaram cravadas na história do Esporte Clube Vitória. As duas seguiram o mesmo o modelo, mas se diferenciam em alguns pontos. São elas, as camisetas de 1992 e 1993.
O manto usado em 1992, lançado pela CCS, trouxe as cores vermelha e preta na vertical, porém, na forma de um eletrocardiograma. Foi com ela que o Vitória viria a alcançar dois feitos naquele ano. O primeiro deles foi o acesso para a Série A. O time disputava a segunda divisão e após passar pelos América-MG, Santa Cruz e Remo, o Leão chegou a final diante do Paraná. Na primeira partida da decisão decaiu por 2 a 1 fora de casa, com Alex Alves marcando o único gol rubro-negro. Na volta na Fonte Nova, outra derrota por 1 a 0. O clube ficou com o vice-campeonato mas teve seu acesso para a Série A garantido.
Time do Vitória que disputou a final em 1992. Na fotografia podemos ver os relembráveis André Carpes, Vampeta, Borges, Arturzinho, Dourado e Agnaldo Liz. (Créditos: ecveternamente.com)
O decano não deixou o ano de 1992 de mãos abanando. Estreou no Baianão daquele ano com um empate em 2 a 2 com o Galícia - dois gols de Arturzinho -. Aplicou goleadas sobre o Leônico, Jacuipense, Itabuna e Atlético de Alagoinhas. A decisão foi contra o Bahia em 13 de dezembro de 1992. Zé Roberto, Arturzinho e Dão balançaram as redes do rival no empate em 3 a 3, que deu o título ao Leão da Barra.
Elenco do Vitória campeão baiano em 1992. Destaques do rubro-negro na final: Vampeta (4° em pé), Zé Roberto (2° agachado) e Arturzinho (3° agachado). (Créditos: ecveternamente.com)
Já em 1993, o Vitória viria a ser uma surpresa para os clubes mais afortunados. Em sua volta a Série A o Leão desbancou o Goiás por 3 a 0 no primeiro jogo (dois gols de Pichetti e um de Paulo Isidoro) e logo viria a ser apelidado de "Brinquedo Assassino". Formado por um time jovem, o Brinquedo Assassino vingou. As cobranças de falta de Roberto Cavalo, a habilidade de Alex Alves, os gols de Pichetti somados a eficiência João Marcelo, Dida, Paulo Isidoro e cia. limitada chegou longe. Deixou pra trás as equipes do Flamengo (1 a 0 e 1 a 1), Corinthians (2 a 1 e 2 a 2) e Santos (3 a 3 e 2 a 2).
Roberto Cavalo comemora seu gol de falta diante do Corinthians no Morumbi.
Desta forma chegou a sua primeira, e única, final na Série A do Brasileirão. A decisão foi diante do estrelado Palmeiras que continha Evair, Edmundo (seu salário correspondia a folha salarial do Vitória), César Sampaio, Gil Baiano, Roberto Carlos, Sorato e Edílson Capetinha. O baiano Edílson marcou no jogo de ida realizado na Fonte Nova. 1 a 0 para o alviverde e Pichetti de fora do jogo de volta, acusado de ter cavado pênalti pelo árbitro Renato Marsiglia. No juízo final, marcaram em solo paulistano Evair e Edmundo e o Palmeiras sagrou-se campeão. O título não veio, mas a boa campanha ficou na memória da torcida rubro-negra.
Pichetti x Amaral no primeiro jogo da final de 1993.
Outras fotos:
Zé Roberto num BaVi pelo Baianão de 1992. (Créditos: ecveternamente.com)
Serginho x Arturzinho na final de 1992. (Crédtios: paranautas)
Dourado na jogo de ida da final contra o Paraná.
Arturzinho em 1992. (Créditos: ecveternamente.com)
Roberto Cavalo dando entrevista antes de uma partida na Fonte Nova. (Créditos: ecveternamente.com)
Vampeta é entrevistado na prévia de uma partida pelo Brasileirão de 1993. (Créditos: ecveternamente.com)
Paulo Isidoro e Pichetti. (Créditos: ecveternamente.com)
Evair após marcar seu gol na final de 1993.
No Morumbi: Edílson (Pal), Paulo Isidoro (Vit) e Evair (Pal).
Pichetti se livra de um marcador palmeirense.
Vampeta e Alex Alves em 1993.
Edmundo rodeado pelos atletas rubro-negros no jogo de volta.
Vídeo - Ídolo do Vitória, Pichetti manda recado pra torcida rubro-negra:
Esta sem sombra de duvidas foi uma das camisas mais lindas que o Vitoria já teve, ( eu considero a mais linda e lamento amargamente por não ter uma ) E acho que pelo o que ela significou em 92-93 o Vitoria deveria lançar novamente este padrão.
Esta sem sombra de duvidas foi uma das camisas mais lindas que o Vitoria já teve, ( eu considero a mais linda e lamento amargamente por não ter uma ) E acho que pelo o que ela significou em 92-93 o Vitoria deveria lançar novamente este padrão.
ResponderExcluirAmigos, a camisa 8 em 1992 era a do Arturzinho?
ResponderExcluirNão sei lhe dizer a numeração adotada pelo Vitória na época.
ExcluirVENDO ESTA CAMISA DO VITORIA NO SITE ENJOEI.COM.BR
ResponderExcluirAinda tem essa camisa??
ExcluirVENDO ESTA CAMISA DO VITORIA NO SITE ENJOEI.COM.BR
ResponderExcluirQual o link?
ExcluirEsse time do Vitória fez história em 1992 e 1993. Eu era garoto,assistindo a final pela tv, Vitória x palmeiras.
ResponderExcluirRespondendo a Danilo, a camisa 8 em 92 era de Arturzinho.
ResponderExcluirÍndio 29-03-2020. Danilo o camisa 8 em 1992 era de Arturzinho amigo.
ExcluirEssa camisa de 92 vende na loja oficial do clube no Capemi.
ResponderExcluirÍndio 29-03-2020: a camisa de 1992 vende na loja oficial do clube, no Capemi. Sócio tem desconto
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