Blog criado com o intuito de reunir crônicas sobre jogadores, partidas e outras histórias que marcaram época no Esporte Clube Vitória.

domingo, 22 de novembro de 2015

As dez melhores participações do Vitória no Brasileirão


O bom time do Vitória de 93 contou com medalhões e também com revelações. O resultado dessa mesclagem foi a chega do time a final da competição. (Créditos: Acervo de Irlan Simões)

10° - 1981: Neste ano o Vitória passou de fase após obter a 7° colocação em seu grupo da primeira fase. Na fase seguinte viria a encarar um grupo com Paysandu, Fluminense e Portuguesa. Dos três adversários quem complicou foi a Lusa dirigida por Mário Travaglini. No jogo no Canindé o time paulistano vencia por 2 a 0, mas Paulinho deixou sua marca pro Leão. O acesso para as oitavas-de-finais viria após um jogo suado na Fonte Nova, onde Tadeu Macrini balançou as redes. No mata-mata o adversário era o Grêmio (que viria a ser campeão), que perdeu em Salvador por 2 a 1 mas reverteu o placar no Olímpico por 2 a 0. Assim, o Vitória foi eliminado e ficou com a 12° posição na classificação final.

Time base: Gelson; Robson, Otávio Souto, Zé Preta (Xaxá) e Marquinhos; Edson Silva, Joel Zanata (Douglas) e Zé Augusto; Anílton (Ronaldinho), Tadeu Macrini e Zé Júlio (Paulinho); Técnico: Lanzoninho (Belisco na primeira partida).
O Vitória ainda venceu o Grêmio no jogo de ida na Fonte Nova, mas foi eliminado na volta em Porto Alegre. (Créditos: brasileiro1981.blogspot.com)
Gol de Tadeu Macrini, nos acréscimos do segundo tempo contra a Portuguesa. (Créditos: EC Vitória - Fotos Históricas)

9° - 2002: Dentre muitas partidas ocorridas nesse último Brasileirão com mata-mata uma das quais pode-se citar é o 4 a 3 do Vitória em cima do Palmeiras. Allan Delon, Aristizábal, Zé Roberto e André marcaram e selaram a ida do alviverde para a Série B. Outro 4 a 3 ocorrido nessa edição também foi contra um paulista. Novamente a Portuguesa, que não segurou Fernando, André, Ramalho e Marcos e também acabou indo pra segunda divisão. No único BaVi ocorrido em 25 jogos disputados, o Leão levou a melhor por 1 a 0 com gol de Fernando. Despediu-se do antigo modelo da competição obtendo a 10° colocação.

Time base: Jean; Rodrigo, Marcelo Heleno, Marcos e Leandro (Paulo Rodrigues); Xavier, Ramalho (Alecsandro), Fernando e Allan Delon; André (Zé Roberto) e Aristizábal; Técnico: Joel Santana.
No Caio Martins, o Vitória goleou o Botafogo por 4 a 1. Naquele ano o time alvinegro foi pra segunda divisão. (Créditos: ESPN)
Na última rodada, o Vitória venceu o Palmeiras por 4 a 3 no Barradão e o alviverde foi rebaixado pra Série B. (Créditos: niggazrap)

8° - 2008: Seis anos depois, já na era dos pontos corridos, o Vitória conseguiu novamente obter a 10° colocação. Dessa vez num campeonato com 38 jogos o Leão da Barra de Ramon Menezes e Leandro Domingues despontou nas primeiras partidas sob o comando de Vagner Mancini. Na 19° rodada aplicou um estrondoso 5 a 0 em cima do Vasco e na última rodada selou a ida do cruzmaltino para a Série B após um 2 a 0 em São Januário. Com 52 pontos conquistados o time teve de se contentar com uma vaga na Sul-Americana.

Time base: Viáfara; Rafael, Anderson Martins, Leonardo Silva e Marcelo Cordeiro; Renan (Wallace), Vanderson, Leandro Domingues (Muriqui) e Jackson (Ramon Menezes); Técnico: Vagner Mancini.
Com passe de Marquinhos e gol de Dinei, o Vitória venceu o Flamengo por 1 a 0 em pleno Maracanã.
Na última rodada do primeiro turno, o Vitória goleou o Vasco em 5 a 0 no Barradão.

7° - 1997:
Com a destreza do sérvio Petckovic, o talentoso Bebeto e o goleador Túlio Maravilha, o Leão obteve bons resultados durante a campanha de 1997. Nomes como Preto Casagrande e Uéslei também foram influentes pra que o rubro-negro chegasse ao fim da competição em 9° colocado com 37 pontos conquistados. Como jogos marcantes dessa jornada pode-se citar os empates em 4 a 4 com a Portuguesa e o 3 a 3 com o Bahia e também os triunfos em 4 a 2 em cima do Vasco ou o 3 a 2 diante do Botafogo.

Time base: Zé Carlos; Russo, Flávio, Moas e Esquerdinha; Bebeto Campos, Hélcio, Preto Casagrande (Petckovic) e Chiquinho; Bebeto (Kleber) e Túlio Maravilha (Uéslei); Técnico: Evaristo de Macedo.
A dupla Túlio Maravilha e Bebeto destroçou muito a defesa dos adversários no Brasileirão de 97. Nesta foto, ao lado do ex-senador ACM. (Créditos: ecveternamente.blogspot.com)
O sérvio Deján Petckovic chegou no clube naquele ano e em pouco tempo tornou-se ídolo com a camisa rubro-negra.

6° - 1973: Em sua segunda participação no Campeonato Brasileiro, o time baiano começou com um empate fora de casa em 0 a 0 com o Atlético-PR. Três dias depois repetiu o feito de vencer o Santos de Pelé, na Fonte Nova, novamente com gol de Almiro e dessa vez com tento de Fernando Rebelo também. Ficou seis jogos sem um triunfo, do 0 a 0 com o Vasco em 02/09 até a derrota pro Atlético-MG no dia 26/02. Porém, teve duas séries de jogos invictos (sete e seis respectivamente). Do 1 a 0 em cima do Comercial-MS (gol de Mário Sérgio) no dia 07/10 até o empate sem gols com o Flamengo no dia 31 do mesmo mês. A outra foi do 3 a 1 no Náutico (gols de André Catimba, Gibira e Piolho) até o 1 a 0 em cima do Rio Negro-AM (gol de André Catimba). Assim, o rubro-negro não deixou a competição e obteve na tabela a 9° posição na classificação final com 34 pontos.

Time base: Agnaldo Moreira; Roberto, Dutra, Valter (Vavá) e França (Jorge Valença); Fernando Silva, Almiro e Gibira (Luciano); Osni, André Catimba (Fernando Rebelo) e Mário Sérgio.
Osni em jogo do Vitória pelo Brasileirão diante do Sergipe.

Com chuva em Curitiba, Atlético-PR e Vitória não saíram do zero na estreia pelo Brasileirão daquele ano. (Créditos: Acervo de Galdino Silva)

5° - 1979: Nesta ocasião o Vitória também obteve a 8° posição. Passou de fase após ficar em 7° no seu grupo, que teve o Cruzeiro como primeiro colocado. Na segunda fase liderou um grupo composto por quatro equipes e junto ao Uberlândia avançou para a fase seguinte. Encarou o grupo da terceira fase que tinha Coritiba, Guarani e XV de Piracicaba. Após obter a vice-liderança o Coxa ficou com a vaga pra fase seguinte. Um dos confrontos memoráveis desta campanha foi o 2 a 1 em cima do Bahia de virada, onde Pita marcou dois e reverteu o placar pro Leão na Fonte Nova. Nessa edição o Leão ocupou a 8° colocação com 22 pontos.

Time base: Iberê (Pavão); Vinícius (Joca), Xaxá (Otávio Souto), Zé Preta e Valder (Eraldo); Edson Silva, Zé Mário (Dendê) e Joel Zanata; Sena, Zé Júlio (Pita) e Sivaldo (Monteiro); Técnico: Aymoré Moreira.
Pita marcou dois gols contra o Bahia pelo Brasileirão e o Leão venceu o clássico de virada. (Créditos: Acervo de Galdino Silva)

4° - 1974: Uma das melhores campanhas do Vitória em termos de qualidade. O time contava com ninguém menos que o trio que havia sido campeão estadual dois anos antes: Mário Sérgio, Osni e André Catimba. Além de nomes como: Almiro, França, e o bom goleiro Agnaldo Moreira. Dos dez que se classificariam na primeira fase, o Vitória ficou em 4° - atrás somente de Grêmio, Flamengo e América-RJ. Na segunda fase esteve no grupo do Vasco e na partida decisiva (que precisava ganhar) empatou em 0 a 0 na Fonte Nova, graças ao árbitro Agomar Martins que não apitou um pênalti a favor do Leão, tirando-o do certame. Porém o Leão da Barra fez a melhor campanha de um time nordestino na era dos pontos corridos, que acabou também em um 2 a 2 no Independência contra o Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho.

Time base: Joel Mendes; Roberto, Dutra, Vavá (Valter) e Jorge Valença; Paulo, Gibira (Luciano) e Davi (Paim); Osni, André Catimba (Evilásio) e Mário Sérgio (Natal); Técnico: Bengalinha.
Em 1974, a defesa rubro-negra segurou o Vasco da Gama, e o árbitro Agomar Martins segurou o Vitória. (Acervo de Galdino Silva)

O goleiro Joel Mendes fazendo uma defesa no triunfo sobre o América-RJ. (Créditos: Acervo de Galdino Silva)



3° - 2013: O primeiro jogo rubro-negro no Brasileirão de 2013 ocorreu na Itaipava Arena Fonte Nova. O recém-campeão baiano empatou em 2 a 2 com o Internacional. Teve um primeiro turno mediano e frustrante na reta final. Ney Franco assumiu o time já nas últimas rodadas e o reformulou na forma de jogar futebol pro turno seguinte. Dessa forma o Vitória acumulou diversos triunfos e captou pontos importantes dentro e fora de casa. Encerrou a competição em 5°, disputando vaga na Libertadores com o Botafogo, que levou a melhor e ficou em 4°. Na tabela do segundo turno o Vitória ficaria em 2°, atrás somente do Cruzeiro (campeão da competição).

Time base: Wilson; Danilo Tarracha, Victor Ramos, Gabriel Paulista (Fabrício) e Ayrton (Nino Paraíba); Luis Cáceres, Michel (Luiz Gustavo), Renato Cajá e Escudero; Maxi Biancucchi e Marquinhos (Willian Henrique); Técnico: Ney Franco (Caio Júnior nas dezesseis primeiras rodadas).
Ayrton marcou dois no triunfo em 5 a 3 sobre o Atlético-PR em Curitiba. Leão abriu 3 a 0, mas deixou empatar, e depois desigualou o placar. (Créditos: ECVitoriaNoticias)
Willian Henrique marcou o terceiro do Vitória no 3 a 2 sobre o Fluminense no Maracanã. Ao fundo está Juan. (Créditos: futebolbahiano.org)
2° - 1999: O primeiro semestre do ano de 1999 foi conturbado pro decano. Em ano de centenário o time conquistou o Nordestão, mas teve de lidar com a suspensão da final do Baianão (que terminou sem campeão). A nível nacional, o time manteve o bom desempenho dos meses anteriores e disputou com o Vasco uma vaga para a semifinal. Após um 5 a 4 no Barradão e dois empates no São Januário (2 a 2 e 1 a 1), o Vitória avançou pras semi, onde venceu o Atlético-MG somente em uma das três ocasiões (2 a 1 no Barradão). Assim o time mineiro avançou pra final e o clube centenário obteve a 3° colocação.

Time base: Fábio Costa; Rodrigo, Flávio, Eloy (Moisés) e Leandro; Otacílio, Preto Casagrande, Fernando e Artur (Fábio Augusto); Tuta (Manoel) e Cláudio (Elvis); Técnico: Toninho Cerezo.
Cláudio marcou contra o Atlético-MG, vitória por 2 a 1. O Leão perdeu o jogo do acesso pra final por 3 a 0 e terminou com a 3° posição. (Créditos: ecveternamente.blogspot.com)
Tuta marcou na vitória em 5 a 4 sobre o Vasco pelas quartas-de-finais. (Crédtios: EC Vitória - Fotos históricas)


1° - 1993: Após voltar para a Série A do Campeonato Brasileiro, o Vitória surpreendeu o Brasil com sua geração de ouro. Contando em seu elenco com diversas promessas da base, tais como: Alex Alves, Dida e Paulo Isidoro, o clube baiano começou a segunda parte da temporada com pé quente, pois goleou o Goiás no Serra Dourada por 3 a 0. Mais tarde viria a deixar para trás equipes do Santos, Corinthians e Flamengo. Graças também a versatilidade de Pichetti, a maestria de Roberto Cavalo e muitos outros atletas. O resultado disso foi a inesperada chegada a final da competição, diante do Palmeiras de Evair, Edmundo e Edílson Capetinha. Não deu pro Leão na final, que mesmo fazendo bom jogo, perdeu a partida de ida por 1 a 0 na Fonte Nova, e na volta, no Morumbi foi derrotado por 2 a 0. Esse foi o único ano onde o vice-líder do campeonato foi premiado com taça.

Time base: Dida, Rodrigo, China (Evandro), João Marcelo e Renato Martins; Giuliano (Gil Sergipano), Roberto Cavalo e Paulo Isidoro; Alex Alves, Claudinho (Dão) e Pichetti; Técnico: Fito Neves.
Excelente batedor de falta, Roberto Cavalo comemora um gol decisivo em cima do Corinthians no Morumbi. (Créditos: ecveternamente.blogspot.com)
Pichetti, ponta do "Brinquedo Assassino" ficou de fora do segundo jogo da final de forma injusta. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário